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Apresentação:

Este blog é dedicado aos atuais e futuros idosos para que tenham uma vida mais feliz e menos complicada.
Minha mãe, Leda Rosin, escreveu textos e poemas com o objetivo de lançar um livro para ajudar o Asilo Padre Cacique de Porto Alegre, RS, mas não conseguiu patrocínio.
Criei este blog como homenagem para que seu trabalho não fique esquecido numa gaveta e para que ela se sinta feliz.
Este é um blog para todas as idades!



Esta turma respeita os idosos!

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz 2011!


Silhouette on Fotopedia

Com estas lindas imagens de silhuetas, desejamos um Ano Novo cheio de saúde, paz e felicidade!
Com carinho,
Leda e Sônia

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Dicas preciosas para reforçar a memória


Marcos se enrola pra lembrar as datas de aniversário. Ariel tem dificuldade para memorizar as matérias da escola: “O problema é decorar fórmula em química, física e matemática”, conta Ariel Martins, estudante.

A neurologista Carla Ferreira fez uma visitinha à família Martins e tentou ajudar.

“Tenta visualizar? Fechar os olhos e visualizar aquela imagem? Escreve a fórmula, depois fecha os olhos e tenta recriar aquela fórmula mentalmente”, ensina Carla Ferreira.

O especialista em memorização, Renato Alves, tem a dica certa para quem nunca lembra o nome das pessoas: “Associar o nome dela com algo mais concreto, mais visual. Meu nome é Renato Alves, pode pensar em rena, rena de Papai Noel, Alves, aves. rena com ave, Renato Alves”.

Para decorar números de telefone: “Olhe o número, mas você vai digitar o número. Se concentra no que estiver fazendo, em poucos dias começa a transferir os telefones do celular para a sua memória natural”, afirma Renato Alves.

Outra situação bem comum: esquecer o celular, a chave de casa. “No caso de nós, homens, deixe os objetos pequenos sempre junto ao corpo, celular, chave no bolso, para não confundir essa falta de memória com um descuido qualquer”.



E tem aquele que guarda até demais. Cadê o passaporte? A certidão de nascimento?

“É bom que a gente tenha aquele hábito de criar aquela caixinha de documentos. Só pegue quando realmente precisar e aí, importante, tenha a disciplina de devolver no mesmo local”, ensina o especialista.

Na família Martins, por exemplo, o difícil é lembrar se fechou a porta de casa ou se ligou o alarme do carro. “Converse consigo no momento de fazer aquela atividade, tranquei a porta, diga: ‘tranquei a porta’. ‘Acionei o alarme, acionei o alarme’. Dessa forma, põe a sua mente mais presente na atividade e faz com que tenha certeza de que a realizou”.

E como voltar a um lugar já conhecido?

“Tente ir prestando atenção no local fazendo marcações mentais. Segui por uma avenida, passei por um posto, virei à direita, tinha uma loja de conveniência, dessa forma, você está ampliando sua concentração visual, a memória visual e, com certeza, lembrará mais facilmente quando tiver que retornar aquele local”.

No shopping, acontece sempre com o Mateus.

“Deixar o carro num determinado lugar e não saber onde ele está”.

“O ideal neste caso é chegar num local, parar, olhar a vaga do estacionamento e fazer uma associação, por exemplo, vaga C, número 6, imagina um cavalo com seis patas, é algo de estranho sim, mas força a sua memória, C6, essa é a vaga. Na hora de sair, vai lembrar”.

E tem dica para lembrar a senha do banco?

“Construa com coisas que façam sentido, por exemplo, eu posso montar uma senha com o horário que eu acordo, o relógio desperta às 5h50, então 550 ou o horário que eu almoço, às 12h30, então, 550123”.

E aquele recado importante?

“Você pode fazer algum tipo de associação, por exemplo, imaginando a pessoa chegando e já transmitindo o recado pra essa pessoa”.

Para estudantes, como Ariel, também é complicado memorizar um texto.

“Imediatamente após a leitura, vai fazer a fixação do texto. Como? Explicar para si mesmo esse texto e lembrando dos detalhes que foram lidos e são suficientes para lembrar desse texto por muitas semanas”.


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Fonte: G1 Programa Fantástico

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

A terceira idade adora viajar




Clique no link abaixo e descubra quais são os lugares preferidos para turismo pelos idosos:


Aproveite os feriados neste final de ano e viaje com a sua família e seus amigos!
Boas Festas!
Abraços,
Leda e Sônia

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

domingo, 12 de dezembro de 2010

Memória


"A memória dos idosos é menos rápida, porque o seu arquivo é mais extenso." Anônimo

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A Melhor Idade


Três irmãs, uma de 86, outra de 84 e a última de 82 anos de idade viviam juntas em uma casa. À noite, a irmã de 86 anos começou a encher a banheira para tomar banho. Ela pôs um pé dentro da banheira, fez uma pausa e depois gritou:
- Hei! Alguém sabe se eu estava entrando ou saindo da banheira?
A irmã de 84 anos lhe respondeu:
- Não sei, já subo aí para ver... Ela começou a subir as escadas, fez uma pausa e depois gritou:

- Ih! Eu estava subindo ou descendo as escadas?

A irmã menor, a de 82 anos, estava na cozinha tomando chá e escutando as outras duas irmãs conversando. Ela moveu a cabeça num sinal de negação e pensou:

- Que horror! Espero nunca chegar numa situação lamentável dessas. Coitadas dessas duas. Elas estão só o bagaço da laranja. Pensando isso, ela bateu três vezes na madeira da mesa e resolveu responder para as outras duas:

- Calmas meninas! Já vou ajudá-las! Deixe-me ver quem está batendo na porta! Quem será uma hora dessas...Que pessoal sem educação!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Amigos e amigas!

Que Deus abençoe o seu lar e o seu coração!
Beijos,
Leda e Sônia

domingo, 28 de novembro de 2010

O amor é atemporal










O amor é atemporal, não tem idade e preconceito não está com nada.
Viva o amor, seja qual for a sua idade!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Enfim envelhecemos



Um casal de velhinhos está deitado na cama. A esposa não está satisfeita com a distância que há entre eles. Ela lembra:
- Quando éramos jovens, você costumava segurar a minha mão na cama.
Ele hesita e, depois de um breve momento, estica o braço e segura a mão dela. Ela não se dá por satisfeita.
- Quando éramos jovens, você costumava ficar bem pertinho de mim.
Uma hesitação mais prolongada agora e, finalmente, resmungando um pouco,ele vira o corpo com dificuldade e se aconchega perto dela da melhor maneira possível. Ela ainda não se dá por satisfeita:
- Quando éramos jovens, você costumava mordicar a minha orelha.
Ele dá um longo suspiro, joga a coberta de lado e sai da cama. Ela se sente ofendida.
- Aonde você vai?
- BUSCAR MINHA DENTADURA, ORAS!

sábado, 20 de novembro de 2010

Anselmo Rosin: 82º Aniversário!

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Parabéns pelo teu aniversário!
Saúde, saúde, saúde!
Com carinho,
Leda (única companheira na vida), Sônia (filha mais velha), Evandro (genro), Ângela (filha mais nova) e tuas paixões caninas: Kaléu, Luna, Bisteka (da Ângela) / Scooby Doo, Mel ( da Sônia e do Evandro)!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

sábado, 13 de novembro de 2010

Observando o mundo...

Eu viajei bastante e um dos lugares que mais ficaram na minha lembrança foram os Andes. Fiquei muito impressionada. Com essas belas imagens, desejo um ótimo final de semana a todos!
Leda Rosin

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A Velhice


Olha estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores moças, mais amigas,
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...

O homem, a fera e o inseto, à sombra delas
Vivem, livres da fome e de fadigas:
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.

Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo. Envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem,

Na glória de alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!

domingo, 31 de outubro de 2010

O que é a velhice?


A mãe conta que seu filho pequeno - com a curiosidade de quem ouviu uma nova palavra mas ainda não entendeu seu significado - perguntou-lhe:

- "Mamãe, o que é a velhice?"

Na fração de segundo antes da resposta, a mãe fez uma verdadeira viagem ao passado. Lembrou-se dos momentos de luta, das dificuldades, das decepções. Sentiu todo peso da idade e da responsabilidade em seus ombros. Tornou a olhar para o filho que, sorrindo, aguardava uma resposta, e disse-lhe:

"Olhe para meu rosto, filho", disse ela. "Isso é a velhice".

E imaginou o garoto vendo as rugas, e a tristeza em seus olhos. Qual não foi sua surpresa quando, depois de alguns instantes, o menino respondeu:

- "Mamãe! Como a velhice é bonita!"
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Autoria desconhecida

sábado, 23 de outubro de 2010

Antienvelhecimento e Longevidade

Os quatro estágios do envelhecimento

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o envelhecimento em quatro estágios:

• Meia-idade: 45 a 59 anos;


• Idoso (a): 60 a 74 anos;


• Ancião: 75 a 90 anos;


• Velhice extrema: 90 anos em diante.


IMPORTANTE

Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.
As informações disponíveis no site da Dra. Shirley de Campos possuem apenas caráter educativo.

Publicado por: Dra. Shirley de Campos

terça-feira, 19 de outubro de 2010

A velhice segundo uma septuagenária


LEDA DE ALMEIDA REZENDE EBNER

de Ribeirão Preto, SP



De repente ou quase, sentimos dificuldade e dor ao prender a presilha do sapato, ao agachar para pegar algo do armário debaixo da pia, em ficar numa perna só, durante o banho, para lavar o pé; felizes, vamos pegar nos braços a netinha temporona que veio alegrar uma família numa volta a um passado não muito distante e, após alguns minutos os braços e as pernas não agüentam e, constrangidos, temos de devolvê- la à mãe, a quem embalamos…

De repente, não mais que de repente, conscientizamo-nos de que estamos velhos e um tanto assustados, pensamos: a velhice chegou!

Paramos, pensamos em tudo que vivemos e fizemos, nas experiências diversas e diferentes, umas boas, outras não tanto, mas o que mais chama a nossa atenção é lembrarmo-nos de como éramos e como estamos agora.

Fisicamente, a diferença é gritante, quase sempre nem nos reconhecemos. Todavia, devido a essa maravilhosa invenção do espelho, essa percepção do envelhecimento não acontece de repente, ela vai acontecendo, lentamente, na medida do seu processamento.

O não poder mais fazer as mesmas coisas que se fazia, não aos vinte anos, mas aos cinqüenta ou mesmo aos sessenta nos surpreende e, muitas vezes nos assusta muito mais.

O que causa muita surpresa, na constatação dessa fase, é a percepção de que se continua sendo a mesma pessoa, com os mesmos ideais, os mesmos sentimentos, a mesma estrutura mental, plena de sonhos para o presente e para o futuro, vários não mais possíveis.

E eis aí a primeira vantagem da velhice de uma pessoa espiritualizada: perceber-se envelhecida por fora, mas sentir-se a mesma de sempre. Saber que se pode continuar otimista em relação ao futuro, na certeza de que a vida é eterna, não termina nunca. As realizações sonhadas serão realizadas mais tarde, em outro plano ou em outro corpo. Continua - se sempre aprendendo, porque viver é um aprendizado constante, aqui ou além.

É verdade que nos esquecemos, mais facilmente, das coisas mais recentes; a percepção de tempo e de espaço estão um tanto alterados: quantas e quantas vezes não sabemos se tomamos o remédio da manhã, embora nos lembremos de tê-lo tomado, só que essa lembrança é do ato de ontem e não do de hoje. Parece confuso e o é para o velho também. Quantas e quantas vezes não nos lembramos quem é a pessoa com a qual estamos conversando, ou sabemos quem é, mas não nos lembramos do seu nome ou do nome de sua mulher ou do seu marido, de quem queremos notícias e gostaríamos de mandar-lhe um abraço…

Essas e outras situações tão ou mais difíceis para o idoso não são todavia, catastróficas, são facilmente assimiladas se forem consideradas naturais na fase vivida, necessitando talvez, apenas de mais atenção, de maior uso do pensar raciocinado para amenizá-las, mas não evitá-las. “O que não tem remédio, remediado está”, diz o ditado popular.

Duas conseqüências podem se dar: rir das próprias atrapalhações ou chorar por causa delas. Rir é sempre o melhor, descontrai, miniminiza os efeitos, supostamente desagradáveis, e dilata a capacidade de compreensão e aceitação das dificuldades presentes.

Vemos aqui então, duas boas vantagens da velhice: a oportunidade do bom humor que as atrapalhadas naturais proporcionam - rir de si próprio é uma prova de amor a si mesmo - e a oportunidade de aceitação das coisas que não se pode evitar, embora se deva continuar tentando diminuir sua freqüência, exercitando mais a atenção, a observação, agilizando o raciocínio, enfim, continuando a desenvolver qualidades próprias do espírito e não do corpo .

Dar às situações o valor que elas têm, sem exagerar os efeitos, e continuar tentando fazer o melhor são duas coisas preciosas que talvez o idoso, pela sua experiência de vida, forçado pelas limitações do corpo envelhecido, tem mais possibilidade de compreender e fazer.

Outra coisa preciosa que a velhice traz é tempo. É verdade que agora a pessoa o usa com muito mais lentidão: faz o que pode, muito mais devagar, todavia, tem muito mais tempo para fazer coisas úteis e necessárias que antes não tinha, como procurar conhecer-se, recordando experiências passadas, suas reações a elas, percebendo que algumas dessas seriam novamente repetidas, outras não, constatando assim, o quanto transformou-se nesse período. Fazer isso com o objetivo de conhecer-se, de perceber o quanto aprendeu nesta vida, sem recriminações; ao contrário, perceber o progresso realizado, mesmo que pouco, constatando que naquele tempo não tinha o desenvolvimento espiritual que tem hoje, é sempre motivo de grande satisfação!

Uma verdade se impõe nestas considerações que fazemos: a eternidade de nossas vidas, de nós próprios, evoluindo sempre. Ao materialista, estes raciocínios não têm valor.

Pode o velho realizar outras coisas que não fazia por falta de tempo ou de oportunidade: ouvir mais música, ler mais do que gostar: jornal, revista, livro; interessar-se pela vida dos outros adultos, crianças e jovens netos, acompanhando seus aprendizados, não fechar-se nos seus pensamentos, isolando-se dos demais. Não pensar que os familiares não se importam com ele, mas procurar interessar-se por eles, demonstrando sua afeição, que mesmo em um ambiente, supostamente ou não hostil, sentimento bom atrai sentimento bom. Não se julgar melhor do que eles, mas pensar que tudo de bom que temos ou somos, todos os outros também têm ou são, ou podem ter ou ser..

Em geral o idoso, à medida que vai percebendo suas limitações físicas vai desistindo de fazer determinadas coisas, sem maiores reflexões. Desde que a pessoa começa a sentir-se fazendo determinada coisa, com mais dificuldade, não deve desistir dela. Enquanto puder fazê-la, mesmo que com menos eficiência ou levando mais tempo, continuar fazendo, desde que não seja prejudicial a outros. Muitas atividades têm de ser abandonadas, mas muitas poderão ser continuadas, e outras mais poderão ser iniciadas.

Se somos pessoas espiritualistas, sabemos que quem pensa, quem estuda, quem aprende é o Espírito e este, mesmo com um instrumento envelhecido, tem a possibilidade de aprender coisas novas. A própria ciência afirma hoje a possibilidade de formação de novas ligações entre os neurônios nos cérebros humanos.

Se a velhice é um tempo de demonstrar o que se aprendeu nesta existência, é também um tempo de continuar aprendendo, visto que, espiritualmente falando, somos Espíritos jovens, num processo de contínuo aprendizado, independente do estado do corpo físico.

Reconhecer e aceitar os próprios limites, levam-nos a ser mais tolerantes com as dificuldades alheias, tornando-nos melhores pessoas.

Atrevo-me a dizer que um corpo envelhecido proporciona ao Espírito encarnado oportunidades de experiências novas, de aprendizados outros, mais difíceis num corpo pleno de energia vital, com mil e uma atividades, tais como ceder a vez, renunciar em favor de, ser amável, compreensivo, afetuoso, poder aconselhar quando solicitado, percebendo o prazer de estar colaborando para um ambiente melhor.

O importante é considerar-se sempre um Espírito imortal, com infinitas potencialidades e infinitas possibilidades, seja qual for a idade que se tenha.

O homem que tem a consciência de que deve viver no caminho dos deveres e que no decorrer da sua vida, tem por meta principal esse cumprimento, chega à velhice e se surpreende com a sensação de liberdade que existe nele. Sente-se livre para fazer o que quer e percebe que as coisas que lhe são impedidas pelas deficiências físicas, não lhe fazem falta, visto estar então, fazendo, com muita alegria, outras coisas. Sente-se livre de obrigações, uma vez que a velhice seria um aceitável fator de impedimento de determinadas atividades, impedimento este que ele não usa, porque sente prazer em fazer o que faz, sem sentir-se obrigado pelo dever de ou pelo dever para com.

São tantas as vantagens da velhice, superando em muito as desvantagens, que… só experimentando-a pode-se descobri-las.
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Fonte:
http://esquinas.terra.com.br/userp_backup/jornal/vl196/ebner.htm

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Capoterapia ajuda idosos a se movimentar melhor:

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Terapia corporal usa movimentos da capoeira. Praticantes aprendem a viver com mais qualidade de vida.

Força e agilidade. Para se jogar capoeira, é preciso ter preparo. A impressão que se tem Mas um grupo de Taguatinga, cidade satélite de Brasília, é a prova de que é possível praticar capoeira mesmo depois dos 60.

Foi Mestre Gilvan de Andrade quem criou a chamada capoterapia, uma terapia corporal através dos movimentos da capoeira e que pode ser praticada por pessoas de todas as idades. A ideia foi adotada pelos centros de saúde do Distrito Federal e se espalhou pelo Brasil.

Mais do que uma atividade física, uma aula de ginástica, a capoterapia é um lugar para convivência, amizade, carinho, alegria. Um lugar onde as pessoas aprendem a viver melhor.

"Eu tinha problema de depressão, vivia sempre nervosa, chateada, angustiada. Hoje não", conta dona Eulália Serra, de 62 anos.

"Eu sentia muitas dores e tomava comprimidos. Aqui não", acrescenta dona Maria Silvia de Sales, de 63 anos.

"Eu não aguentava fazer nada, ficava só sentada ou deitada", lembra Cecilia Anacleta Perdigão, de 74 anos.

"Eu não abaixava do jeito que eu abaixo hoje", comemora dona Maria Edinar Modesto, de 83 anos.

O trabalho de Mestre Gilvan com os idosos despertou a curiosidade da Faculdade de Medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde. A pesquisa está só começando, mas eles querem avaliar quais são de fato os efeitos da capoterapia.

"Vemos idosos que tomavam de R$ 600 a R$ 700 em remédios e hoje não tomam nada ou apenas alguns", conta Mestre Gilvan.

"Os idosos vão perdendo massa muscular, e todo o sistema ósseo e muscular vai enfraquecendo. A atividade física promove bem-estar", diz a médica Maria do Carmo Sorci Dias.

A equipe do Globo Repórter foi conferir alguns resultados. Dona Noêmia esqueceu a artrose e aos 70 anos parece uma jovem. Dona Cecília, de 74 , sofreu um AVC e precisava de ajuda até para caminhar. Agora faz tudo sozinha. A maior surpresa foi dona Diná: com 83 anos, ela tem uma disposição de criança. Energia que, para ela, vem dos exercícios que começou a fazer há dez anos.

"Ela era uma pessoa muito nervosa, já amanhecia o dia xingando, irritada com tudo. Depois que começou a praticar atividades físicas, ela mudou totalmente. Hoje ela é uma pessoa de bem com a vida. Ela é feliz demais", conta Aparecida Modesto, filha de dona Diná.

"Juntando as cinco filhas, nós não temos a metade da disposição que ela tem", completa Ivone Modesto Souza, filha de dona Diná.

Hoje dona Diná esqueceu as dores. É um sobe-e-desce de escadas, um vai-e-vem. Ela arruma a casa, molha as plantas, varre a calçada.

"Nós que já temos idade temos que fazer exercício, caminhar, trabalhar, não parar", diz dona Diná.

E o que ela ainda mais gosta de fazer é cozinhar. Na hora de fazer o bolo, se abaixa com facilidade. Bota os ingredientes – leite, ovo, farinha, polvilho – e se abaixa de novo.

"O segredo é não ficar à toa", aconselha dona Diná.

E dona Diná não fica mesmo. Logo cedo, ela veste a roupa da ginástica e vai para a capoterapia.

"Eu renovei, porque estava uma velha rabugenta", conta dona Cecília.

"Só vou largar quando morrer. Peço a Nossa Senhora Aparecida para viver muitos anos ainda", revela dona Maria.
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Fonte:
http://g1.globo.com/globoreporter/0,,MUL1072888-16619,00-CAPOTERAPIA+AJUDA+IDOSOS+A+SE+MOVIMENTAR+MELHOR.html

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Como enfrentar a terceira idade com alegria

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 O grande sonho de todas as pessoas em qualquer lugar no mundo inteiro é chegar à terceira idade, para muitas delas esse receio de chegar nessa idade é causado pelo medo de começar a esquecer as principais coisas da vida como, nome, onde mora, os nomes dos seus filhos entre outras informações bastante importantes. Por isso, muitos chegam até mesmo entrar em estado de depressão.
Tenha muita calma já que chegar a terceira idade não é um problema, pois existem pessoas que conseguiram lidar com esse tipo de situação e deram à volta por cima e hoje são grandes exemplos para os mais jovens. A melhor forma de enfrentar essa idade é encarando-a como sendo uma nova etapa na sua vida, faça bastantes exercícios físicos, caminhar pode ser uma boa pedida.
Não se esqueça de ter uma boa alimentação, já que é fundamental para que não tenha nenhum tipo de problema como, falta de memória. Se tiver pressão alta ou diabetes deve tomar os remédios de forma regular. Procure sempre estar perto de pessoas que amam você já que pode fazer um bem muito grande para o seu coração, evitando até mesmo que entre em estado de depressão.
Nunca tenha o pensamento de que, por ser velho não vai ter utilidade nenhuma na casa e que talvez atrapalhe os outros com a sua presença, mesmo os mais idosos têm procurado alguma coisa para fazer que ocupe o seu tempo, cursinhos ou até mesmo arranjar outro emprego tem feito com que eles se sintam um pouco mais úteis na sociedade.
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Fonte:
http://artigosgratis.net/como-enfrentar-a-terceira-idade-com-alegria/

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Receita caseira: cerveja branca dupla


Convite de Cerveja

Há muito tempo atrás, eu costumava fazer cerveja em casa. Já postei aqui a receita de licor de rosas. Hoje em dia, não bebo nada de álcool: por causa dos remédios e por que não gosto mais.
Minha cervejinha caseira fez muito sucesso na família. Procurei nas minhas anotações antigas e encontrei as receitas. Repasso pra quem gosta de cerveja.

Ingredientes:
cevada cervejeira.....................600 gramas
lúpulo........................................40 gramas
açúcar refinado.....................1.500 gramas
quilaya - cascas...........................4 casquinhas
genciana......................................3 casquinhas
sal de cozinha............................20 gramas
fermento Fleischmann................10 grânulos

Modo de preparar:
Ferver durante 45 minutos numa panela grande a cevada, o lúpulo, a quilaya e a genciana. Retirar do fogo e coar através de um pano para dentro de um recepiente e adiciona-se o açúcar até ficar completamente dissolvido. Ferver a quantidade de água que faltar para completar o recepiente de aproximadamente 20 litros. Adicionando-se após o fermento dissolvido em um pouco de água e o sal.
NOTA:
Antes de ser engarrafado, o produto deverá ficar em descanso pelo espaço de 3 dias.
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Um abraço a todos!
Leda Rosin

domingo, 3 de outubro de 2010

O Amor da Velhice*



RUBEM ALVES

O amor dos dois surgira no tempo em que ele é mais puro: a adolescência. Riam, passeavam pela praça, comiam pipoca, e faziam planos para quando se casassem.

Naquele tempo, antes dos progressos da ciência, grassava uma praga mortífera chamada tuberculose que atacava os pulmões. Para ela não havia remédio a não ser comida, repouso e ar puro. O resto era o próprio corpo que tinha de curar-se. Pois ela, a tuberculose, invejosa da felicidade dos dois jovens, alojou-se nos pulmões do moço. Ele teve de deixar a sua cidade e a sua namorada em busca de ar puro, no alto das montanhas, um sanatório, tal como Thomas Mann descreveu em seu livro A montanha mágica.
Quem ia para tais lugares de cura despedia-se com um “adeus” e um olhar de “nunca mais”. Na melhor das hipóteses muitos anos haveriam de passar.

E aconteceu com a jovem o que seus pais sugeriram: ela se casou. E ele também se casou. E por mais de 50 anos não se viram. Quando ele tinha 76 anos, ficou viúvo. Quando ela tinha 76 anos e ele 79, ela ficou viúva. E ficou sabendo que ele, o amor da sua juventude estava vivo. A curiosidade e a saudade foram fortes demais. Ela não resistiu. Foi à sua procura. Encontraram-se. E, de repente, eram de novo namorados adolescentes apaixonados. Resolveram casar-se. Os filhos protestaram. Os filhos, todos os filhos, não suportam a ideia de que os velhos também amem. Especialmente se forem seus os pais...

Mas os dois velhos, já no fim da vida, sabendo que o tempo de amor que lhes restava era curto, não deram ouvidos aos filhos: casaram-se e mudaram-se para uma cidade do interior.

Viveram um ano de amor intenso que provocou metamorfoses: ele se descobriu poeta, começou a escrever poesia. Além disso tirou seu violino de cima do guarda-roupas e passou a fazer parte de uma orquestra da cidade. Confessou a um sobrinho: “Se Deus me der dois anos de vida com esta mulher, minha vida terá valido a pena...”. Bem que Deus se esforçou. Mas o corpo já estava cansado. Morreu de amor. Eu achei essa história tão comovente que a transformei num texto.

Passaram-se semanas da sua publicação. Eram dez horas da noite. Eu trabalhava no meu escritório. O telefone tocou. Voz aveludada de mulher do outro lado.

- É o professor Rubem Alves?
- Sim, respondi.
- Quero agradecer a belíssima crônica que o senhor escreveu com o título “... e os velhos se apaixonarão de novo”. O senhor já deve ter adivinhado quem está falando...
- Não, não adivinhei, respondi. Aí ela se revelou:
- Sou a viúva.
Foi o início de uma deliciosa conversa em que ela contou detalhes que eu desconhecia. O medo que ela teve quando ele resolveu mandar consertar o violino! Ela temia que os seus dedos já estivessem duros demais...

Ah! Que metáfora fascinante para um psicanalista sensível. Sim, sim! Nem os violinos ficam velhos demais, nem os dedos ficam impotentes para produzir música! E aí foi contando, contando, revivendo, sorrindo, chorando – tanta alegria, tanta saudade, uma eternidade inteira num grão de areia... Ao terminar, ela fez esta confissão comovedora:

- Pois é, professor. Na idade da gente, a gente não mexe muito, as coisas de sexo. Nós vivíamos de ternura!

O que me fez lembrar a observação de Kundera sobre a necessidade “de salvar o amor da tolice da sexualidade”. A sexualidade pertence à ordem da Biologia, o que nos aproxima dos animais. Mas o amor pertence à ordem da poesia. Abelardo e Heloísa se amaram até a morte.

* Texto publicado na revista Ciência e Vida Psique. Ano V n 52-

domingo, 26 de setembro de 2010

Para reflexão:

ImageChef Sketchpad - ImageChef.com

Céu & Inferno. Existe isso?

Carlos Reinaldo Mendes Ribeiro*

Ninguém pode negar a boa intenção deste sistema de premiação e castigo, que não está funcionando como deveria. A proposta sugere um destino final inaceitável, por ser estático, e contrariar o dinamismo inerente à vida, e o que deve existir após a morte.

A própria morte é um sinal de vida que se renova e seria lastimável se não fosse assim. A questão que pode ser levantada é se a morte acaba com tudo, ou tem prosseguimento sob outra forma de vida. Mas esse aspecto já foi tratado no livro “A Vida sem Limites”, reproduzido no site http://www.vidacomqualidade.net/

Dou por aceito que estejamos de acordo quanto à continuidade da nossa existência personalizada, mesmo porque seria um absurdo caso fosse desconsiderado o que desenvolvemos, ou regredimos. A encarnação é um episódio no contexto global da nossa imortalidade, assegurada esta pela permanência do espírito, ou da “consciência” que nos identifica.

Para avançarmos no assunto, precisamos analisar a razão pela qual uma determinada “consciência” se estabelece num ser em formação. Atribuir à genética toda importância é o mesmo que comprar um computador e não carregá-lo com programas. Certamente que as característica estruturais do computador são importantes, por ser a partir delas que o programa terá, ou não, condições de ser implantado.

Nesta linha de raciocínio, é possível concluir sobre quem implanta a ”consciência” num ser em formação. Quem pensa no novo ser, quem o ama e deseja, participa dessa implantação. Os pais biológicos participam diretamente da configuração corporal, mas em termos de “consciência” a participação é muito ampla, por ser ela espiritual e não material.

Esse entendimento esclarece a origem das genialidades e a prevalência de afinidades entre as características familiares, geralmente atribuídas como sendo de origem exclusivamente genética e do meio. A “consciência” estabelecida no novo ser traz consigo todas as vivências anteriores. Fica em aberto o carregamento de vivências que continuam sendo recebidas pela “consciência”, num processo semelhante à atualização dos computadores, gerada periodicamente pelos que desenvolveram o programa.

Tenho plena consciência do risco que corro comparando a maravilha dos seres vivos com máquinas feitas por nós, mas o entendimento do que fazemos viabiliza a compreensão do que tem sido um mistério desafiante para nós. É um simples recurso, utilizado por alguém que é fascinado pela didática para facilitar a compreensão.

Visto isso, estamos em condições de analisar a questão proposta no título deste texto. O desdobramento após a morte do que fizemos nesta vida, leva muitas pessoas a preferirem ter um comportamento contrário ao desejado por seus semelhantes, por entenderem que há possibilidade de um perdão por arrependimento futuro e pelo fato de algumas religiões negociarem esse perdão em condições muito benevolentes para quem prejudicou e infernizou a vida de muita gente.

Estamos em contínuo contato com pessoas, animais, e plantas, seres vivos de um modo geral. Esses seres emitem impulsos positivos, ou negativos, dependendo da ação que realizamos. Os impulsos são recebidos pela “consciência” e, queiramos ou não, ficarão gravados nela, sem possibilidade de serem apagados. Caso sejam impulsos positivos, eles favorecerão a “consciência” e, conseqüentemente, a pessoa visada. Essa melhoria da “consciência” não desaparece e viabiliza que se construa o verdadeiro Paraíso. Quem, entretanto, executa ações que prejudiquem outras pessoas, gerando avaliações negativas, estará construindo o Inferno.

Poucas pessoas entendem a importância do pensamento coletivo, a força deste pensamento, capaz de curar doenças e determinante do futuro que construímos. As punições que aplicamos para quem desconsidera outros seres são insignificantes face ao que representa a incorporação numa ”consciência” de impulsos negativos. Assim também, a chamada felicidade terrena, muitas vezes conseguida a custa de outras infelicidades, nada representa, ante a vantagem de se ter uma avaliação positiva.

*Professor, sanitarista, empresário e escritor.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A Fronteira entre a Juventude e a Velhice



"Creio que se pode traçar uma fronteira muito precisa entre a juventude e a velhice. A juventude acaba quando termina o egoísmo, a velhice começa com a vida para os outros. Ou seja: os jovens têm muito prazer e muita dor com as suas vidas, porque eles a vivem só para eles. Por isso todos os desejos e quedas são importantes, todas as alegrias e dores são vividas plenamente, e alguns, quando não vêem os seus desejos cumpridos, desperdiçam toda uma vida. Isso é a juventude. Mas para a maior parte das pessoas vem o tempo em que tudo se modifica, em que vivem mais para os outros, não por virtude, mas porque é assim. A maior parte constitui família. Pensa-se menos em nós próprios e nos nossos desejos quando se tem filhos. Outros perdem o egoísmo num escritório, na política, na arte ou na ciência. A juventude quer brincar, os adultos trabalhar.

Não há quem se case para ter filhos, mas quando chegam, modificamo-nos, e acabamos por perceber que tudo aconteceu por eles. Da mesma forma, a juventude gosta de falar na morte, mas nunca pensa nela; com os velhos acontece o contrário. Os jovens acreditam ser eternos e centram todos os desejos e pensamentos sobre si próprios. Os velhos já perceberam que o fim vai chegar e que tudo o que se tem e se faz para si próprio acaba por cair num buraco e de nada valeu. Para isso necessita de uma outra eternidade e de acreditar que não trabalhou apenas para os vermes. Por isso existe a mulher e os filhos, o negócio ou o escritório e a pátria, para que se tenha a noção de que o esforço diário e as calamidades têm um sentido.
Assim, uma pessoa é mais feliz quando vive para mais alguém, e não para si só. Mas os velhos não devem fazer disso um heroísmo, que não é. Do mais irrequieto jovem resulta o melhor dos velhos, o que não é verdade para aqueles que já na escola agiam como velhos... "

Hermann Hesse, in "Gertrud"

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Esportes e velhice


Assista a este slide sobre ESPORTES E VELHICE:
Bom final de semana!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A vida não passa de um reflexo da nossa memória


"Há uma coisa que me humilha: a memória é muitas vezes a qualidade da tolice; pertence em geral aos espíritos grosseiros, os quais torna mais pensantes pela bagagem com a qual os sobrecarrega. E, no entanto, sem a memória, o que seríamos? Esqueceríamos as nossas amizades, os nossos amores, os nossos prazeres, os nossos negócios; o génio não poderia reunir as suas ideias; o coração mais afectuoso perderia a sua ternura, caso não se recordasse mais dela; a nossa existência reduzir-se-ia aos momentos sucessivos de um presente que transcorre sem cessar; não haveria mais passado. Ó que miséria a nossa! A nossa vida é tão vã que não passa de um reflexo da nossa memória."

François René de Chateaubriand, in 'Memórias de Além-Túmulo'

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O velho, o menino e o burro


Um velho resolveu vender seu burro na feira da cidade.Como iria retornar andando, chamou seu neto para acompanhá-lo. Montaram os dois no animal e seguiram viagem.

Passando por umas barracas de escoteiros, escutaram os comentários críticos; " Como é que pode, duas pessoas em cima deste pobre animal !".

Resolveram então que o menino desceria, e o velho permaneceria montado. Prosseguiram...

Mais na frente tinha uma lagoa e algumas velhas estavam lavando roupa. Quando viram a cena, puseram-se a reclamar; " Que absurdo ! Explorando a pobre criança, podendo deixá-la em cima do animal."

Constrangidos com o ocorrido, trocaram as posições, ou seja, o menino montou e o velho desceu.

Tinham caminhado alguns metros, quando algumas jovens sentadas na calçada externaram seu espanto com o que presenciaram; "Que menino preguiçoso ! Enquanto este velho senhor caminha, ele fica todo prazeroso em cima do animal. Tenha vergonha !"

Diante disto, o menino desceu e desta vez o velho não subiu. Ambos resolveram caminhar, puxando o burro.

Já acreditavam ter encontrado a fórmula mais correta quando passaram em frente a um bar. Alguns homens que ali estavam começaram a dar gargalhadas, fazendo chacota da cena; " São mesmo uns idiotas ! Ficam andando a pé, enquanto puxam um animal tão jovem e forte !"

O avô e o neto olharam um para o outro, como que tentando encontrar a maneira correta de agir.

Então ambos pegaram o burro e o carregaram nas costas !!!

Além de divertida, esta fábula mostra que não podemos dedicar atenção irracional para as críticas, pois estas acontecerão sempre, independente da maneira em que procurarmos agir.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Por uma melhor idade


Não, eu não vou falar da juventude,
pelo menos não daquela facilmente percebida nos traços,
nos passos, no modo de se vestir.

Eu irei falar deles, que são sempre tão simpáticos,
que adoram conversar e observam tudo ao seu redor
com o olhar de quem viveu muito
mas não reconhece seu passado no modo de vida atual, sim,
eu falo dos idosos e falo de amor.

Outro dia estava no ponto de ônibus, triste, cansada,
um sol aterrorizador,
esperando que algo de bom acontecesse naquele dia,
talvez o telefonema de um amigo, um grande amor, um presente,
ah tudo bem, admito, servia ganhar dinheiro, roupas lindas, bons livros,
algo que fizesse com que eu me sentisse alegre.

Quando chegou uma senhora de uns setenta anos, aproximou-se,
olhou-me com uma simpatia toda brasileira e disse-me “OI”,
foi quando percebi que não precisava de nada mais,
meu humor havia melhorado consideravelmente,
um “oi” transformou o meu dia.

Foi quando comecei a pensar nos milhares de idosos
que são abandonados em asilos,
que sofrem humilhações diárias,
que não têm sequer o direito à moradia,
alimentação, tratamento médico, amor.

As pessoas são cruéis,
ficam assustadas com assaltos,
assassinatos,
rebeliões e abandonam seus pais em asilos,
muitos destes sem sequer condições de tratamento,
higiene, funcionários e estrutura adequados,
todos estes sem amor.

Quanto à senhora do ponto de ônibus,
olhei-a com a mesma simpatia e disse-lhe tchau,
Recebi então um sorriso,
sorriso este de uma imensa ternura,
sorriso de melhor idade.


de Tiara Ribeiro

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Envelheci...



Quando um dia no valor que não me dei me perdi
Quando pesei mais no outro o olhar
Que para mim por instantes esqueci

Envelheci...

Quando pensei que conquistei quando recebi
Quando vi passar as horas
Sem que conhecesse o prazer de viver e dormi

Envelheci...

Quando neguei afeto e então senti
Quando o pranto correu o rosto
E me fiz de forte sem perceber que muito fingi

Envelheci...

Quando notei que outros nasceram e não vi
que outros morreram e não vi
que outros nem se importaram e não vivi

E eu?
Hoje eu envelheci
E nada me faz mais feliz porque descobri
Que não há nada mais sublime que envelhecer
Porque eu aprendi, me conheci,cresci
No passar dos dias aprendendo a viver.


de Daniela Martins Lima

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Ginástica na Terceira Idade:

Se você tem saúde suficiente para se exercitar, não se acomode! Mexa-se, faça ginástica, alongamento ou qualquer outra atividade física. Seu corpo e a sua mente agradecerão lhe dando uma melhor qualidade de vida.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Para refletir:


"A velhice é um simples preconceito aritmético, e todos nós seríamos mais jovens se não tivéssemos o péssimo hábito de contar os anos que vivemos." Júlio Dantas

domingo, 8 de agosto de 2010

Pais idosos

Feliz de quem pode acompanhar a velhice de seus pais. Há tantos que os perdem cedo.
Trate seus pais com carinho e atenção. Há, pelo menos, uma grande razão para isso: eles lhe deram a sua vida!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

domingo, 1 de agosto de 2010

Muita energia para você nesta semana!

Orkutei.com.br

Não se deixe abater! A vida é feita de momentos bons e de outros nem tanto. Recarregue as suas energias e vá à luta! Uma nova semana espera por você!


quinta-feira, 29 de julho de 2010

Para refletir:


“Na mocidade aprendemos, na velhice compreendemos”. Marie von Ebner-Eschenbach

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